Quem é você? Já parou para pensar?
Anos se passaram e eu não sei quem sou. Pois quando me encontro, já mudei de novo. Nessa busca constante a paz uma vez reinou, E os tiranos uma vez temeram o povo. Sinceramente... Ô mundo chato! Tudo o que realmente queremos nos fere. O desejo proibido não é sensato. Caímos em tentação, logo sentimos na pele. Mil EU se revezam bem ligeiro. Neste momento estou sendo o EU 999. Pobre EU! Sabe que há anseio outra vez pelo primeiro. Este alegremente desejando que tudo se renove. Deixo as pessoas confusas, coitadas. Mas é tudo bem normal e justo. É que eu vivo o agora e também vidas passadas. E quando se dão conta, levam um susto. Nessa briga de ingênua dualidade, Nem tudo de mim sai perdendo, ou ganhando. Nem a infame mentira, ou a pura verdade. Será que perco com a sinceridade e ganho enganando? Não devo me assustar com isso. Preciso respeitar, saber de fato. A ruindade jogar no lixo, A bondade emoldurá-la num quadro. A dualidade se torna uma