Postagens

O sabor do mel

Imagem
Com os versos em Iorubá, Ela surge na linda canção. Que no meu peito faz germinar, Notas de uma ardente paixão. Seus tenros olhos cor de mel, Trazem-me grandes esperanças. Me fazem bailar no azul do céu, Junto as mais belas lembranças. Me faz sorrir, me faz amar, Esse seu jeito doce não me regra. Sua beleza faz-me me afogar, Nas águas doces desse corpo da pele negra. Meu coração palpita de emoção. De ti sinto exalar a mais pura energia. Por você eu roubaria Plutão, Colocava-o num anel e lhe daria. Tens o corpo quente e delicado. A pele macia, perfumada. Do branco, a paz; da riqueza o dourado, Fazem de ti, minha Deusa adorada. Seu feitiço é levar o amor. Quero me sentir por ti amado. Lutarei contra tudo com ardor, E farei de tudo para ser enfeitiçado. Quero apenas lhe dizer: Minha baixinha amada, Foi muito bom te conhecer. E quero ter você em minha caminhada.

A dor da alma

Imagem
O grito da alma mais silenciosa, Externa-se da forma mais misteriosa. Vigorosa. Que nem mesmo a mãe, De todos os sons já produzidos, Suportaria tal efeito. Se fosse assim, jazeria no leito, Mesmo em seu estado mais perfeito. Tal sonoridade, de forma majestosa, Preencheria todos os espaços dessa esfera rochosa. A dor da solidão. É como a imensidão, sem dimensão, Do turbilhão de estrelas, de Luas e de Sóis. Desse céu infinito, que por acaso termina, Debaixo dos meus lençóis. Este que entende meus prantos  Que se ensurdece tanto, E até esquece o tema de minha dor. As vezes preciso acender um letreiro, Na fronha de meu travesseiro indicando: "Hoje não está dando, meu senhor!" A dor que me consome. Que se embebeda de minha acidez. Toda vez que eu, em plena lucidez, penso em vocês. As lagrimas dançam ao som da valsa sombria. Enquanto que, na luz do dia, meu olhos se fecham.

Sol, céu, nuvem cor de mel.

Imagem
Da minha janela aprecio o céu. Não é o mesmo que costumo ver. Um azul raro com nuvens em tons de mel, Mesclam-se e trazem-me a paz que eu queria ter. Ao fundo vejo uma verde e imponente montanha. Desejo profundamente estar em seu topo. Apreciar toda maravilhosa paisagem. E tocar o céu como num sonho louco. A cigarra canta. Seu longo timbre me encanta. Me faz lembrar que um dia já fui criança. Quando eu desenhava no chão um Sol sorridente. Para afastar a chuva e os trovões. Que me faziam trincar os dentes. A noite cai. O dia sai de cena. Lentamente se esvai. Deixando minha mente mais serena. O silencio brota. Tudo muito tranquilo. Como num suntuoso cemitério. Onde alguns param para descansar. Ouço um ordenado ruído. É de um grilo falante. Que comigo deseja se comunicar. E eu não o ignoro. A ele desabafo, choro. Sem medo, nem pesar. Lamentos e tristezas, Que todo se humano tem para contar. No céu agora há e

À espera do nunca

Imagem
Foi nefasto o que aconteceu. Já senti muitas dores na vida. Mas a que mais doeu, Foi a dor da tua partida. Tudo desabou. No abismo, à beira fiquei. A última pedra que rolou. Levou o amor que conquistei. Não tenho mais nada. Sentimento, sorriso ou alegria. Pular não me custa nada. Falta de mim ninguém daria. Só tu podes me resgatar. Onde estás agora? Distante do sistema solar? Ou no resplandecer da nova aurora?