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Fui, não volto!

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Hoje estou sozinho Ninguém a mim vai dar O doce carinho que preciso Por isso sozinho estou Escolhi assim amor Sem rancor, sem pena Sem tristeza, nem dor Daqui pra frente, seja o que for Querida, minha estrela Já amei, sim, à minha maneira E não vou deixar isso acabar Confesso, me apaixonei um dia E sempre ei de a ti lembrar Quando a luz da Lua se apagar E o Sol vier a perecer Terei no meu frio coração O calor da tua alma para viver Não! Não te preocupes comigo Se vou para o norte ou sul Se estarei em perigo ou longe demais Vês aquela estrela azul? Pois dela farei meu abrigo Para sozinho viver em paz Adeus, adeus, adeus

Solidão que dói

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Sozinho em meu caminho Não suporto mais a dor Não a que dói na carne Mas a que remete ao amor Meu quarto, minha fortaleza Sofro entre quatro paredes Onde há uma janela singela E com ela compartilho minha frieza La fora o tempo urge O sol brilha Tudo floresce, ascende Vídeo hollywoodiano, parece Tudo iluminado, florido e maquiado Mas meu ânimo perece E o amor me esquece Como em um filme de terror Vivo mortalmente aprisionado A noite me esmaga com o frio Minha pobre alma está por um fio A névoa cai pesada, não dá! Com ela ei de me enforcar Diante dos meus olhos O medo comigo vem brincar A colorida paisagem la fora À mim olha com espanto A solidão me transformou Sou um prato vazio, sem sabor Que nem sequer alimenta Ao pobre que um dia me amou A tristeza, única companheira Que ao lado de uma amendoeira Tão cinzenta e vazia quão o meu sorriso Me distrai e me faz pensar: Que a solidão só terá um fim Acr

Samba de uma pétala só

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Você me deixou sozinha Largada ao vento Fui para você uma rainha Agora choras ao voltar no tempo Mas não sofri com teu abandono Nem sequer eu chorei Tive belas noites de sono Com você nunca mais sonhei Meu adeus findou uma era Toda era tem um fim Seja no coração ou numa capela Você nunca foi feito para mim (Por: Silvio Luiz e Raquel Gonçalves)

A cruz

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Pode a escuridão cobrir a luz Pode haver nebulosidade Que o poder da gloriosa cruz Nos traz o espírito de liberdade Amém!

A flor do filme da minha vida

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Você me ensinou A ter mais carinho Ter mais cuidado E a ter mais amor Pois uma flor Foi feita para ser tocada, apreciada De forma bem delicada E regada com o mais puro ardor Eu, antes, um homem insensível De jeito impossível Um ser indomável, irrefutável Que duras pedras ornamentavam Até a minha frígida emoção Oh mulher! meu bem, só tu sabes De forma dócil, alegre e suave Que tens no controle a minha paixão E o acelerado ritmo do meu coração Hoje canto apaixonado, sou feliz Faço juras de amor à minha querida Contracenando com a principal atriz No melhor filme de toda minha vida

Lua encantada.

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  Oh luar, lua de prata. Traga aquela, por favor, No compasso de uma sonata, Para dançar comigo o eterno embalo do amor. Se choro não é de tristeza não. Nem é saudade, simplesmente é prazer. Por que Deus me estendeu Suas mãos, E deu a mim a alegria de viver. Noite cai, estrelas brilham. Espero o alvorecer de um novo dia. O céu, em meus olhos cintilam. A luz que de você irradia. Não me canso de a ti esperar. Que, até ao mar, as montanhas se movam. Pode o mundo todo se findar. Esgotar todos os versos que trovam. Volta, meu amor divinal. Para os braços deste humilde mortal. Que um dia lhe fez Deusa. De extremo encanto, magia e beleza.

Amor, o amor.

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Demorei, mas encontrei o amor Dizem não ser fácil de achar Não sofri, não senti nenhuma dor Agora comigo ele eternamente estará Já posso contar os segundos É o amor vivo, incandescente Verdadeiro e ainda prematuro Coisa que pouca gente sente O céu é prova do que eu digo Pelas lindas estrelas que cintilam, eu juro O grande amor por ti que carrego comigo Emana desse alegre coração mais puro

Seriam sonhos ou uma surrealidade?

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Acontece comigo e não sei explicar Engraçado, alguma coisa tem Quando começo não consigo parar O meu pensamento voa, vai além Penetro mundos distantes Formas, cores diferentes, surreais Conheço desde lindas crianças inocentes Até a horríveis, perversos, generais Ouço músicas em frequências inaudíveis Caminho por Terras inexploradas Essas são minhas viagens inesquecíveis Completamente sem fim e encantadas Sei que nunca estou só Alguém sempre comigo caminha Um ser com uma personalidade maior Ou tão complexa quanto a minha Vagando, vontade não sinto em voltar Vou me perder em todo vasto universo Ao diabo pretendo interrogar Quanto a Deus desejo apenas o inverso

Humanos?

Eu choro mas a lágrima não desce Eu penso mas o corpo não obedece Uma ofensa cruel agora é inocência Todos acreditam na minha santa aparência Errei? Não sei Mas não admito E para mim foi tudo natural Ofender a um negro, um gay Um religioso, alguém de outra classe social Não precisamos mais celebrar A estupidez humana está em festa Diariamente e não tem hora para acabar Regida ao som da mais tenebrosa orquestra Um filósfo já dizia: Deus está morto! Nunca cri nem em um, nem em outro Mas tudo me leva a crer Do belo jeito que estamos Que, em breve, iremos perecer Talvez tenhamos tido sim um Criador Contudo agora, certo, seremos aniquilados Sabemos: não nascemos do nada Mas com certeza terminaremos à porrada Foi tudo em vão Sua força, Sua obra, Sua mão Hoje Sua cria não se respeita Vive olhando entre si com suspeita Não quero mais falar Não quero mais sentir Tenho medo de amar Deste mundo vou partir

Anjo...

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Um anjo surgiu em minha canção Com notas sutis de encantamento Fez florescer no meu coração Melodias de paixão e fomento Me inspirou em todos os sentidos Fez em mim brotar o dom da poesia Alterou-me todos os sentidos Afastando o mal e a melancolia Seus negros longos cabelos Ao meu rosto, tocaram suavemente O seu sorriso lindo e singelo Conquistou-me extraordinariamente Uma escultura viva, celestial Educa, acolhe, cultiva, emociona Seu jeito natural é tão sensual De todos as paixões ela é a dona Não voa, somente com uma asa, um anjo É necessário se completar uma dualidade Com elegância vai obtendo esse arranjo Uma asa se chama amor e a outra caridade

O fantasma da opera

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Solitária, com sua voz sutil Distribui imponência, beleza e alegria Citando suntuosas palavras À sua valsa, Deus reverencia Na orquestra, tamanha inspiração A soprano entoa melodias enervantes Faz-nos prender a respiração Sentimos os versos mais emocionantes Seu amor aproveita o ensejo E navega no cantar oriundo da alma repleto de paixão, ardor, desejo Traz-nos regalo, excitação e calma As estrelas cintilam ao anoitecer No céu a aurora anuncia aos anjos Uma melodia que se deve reviver Mesmo após milhares, e milhares de anos