...E como um raio que corta os céus: o arquétipo feminino da guerra.


Brilha lá no Orum,
Uma luz que nos fomenta,
Seus ventos tocam um por um,
Nos acompanham nas tristes tormentas;

Cuida também daqueles que já se foram,
Conhece os caminhos obscuros,
Resgata aqueles que imploram,
Livra-os também do infortúnio;

Ela é a própria tempestade,
Que sucede os ventos quentes.
Nunca deixa nada pela metade,
Vive intensamente paixões ardentes;

Desejada por mitológicos guerreiros;
Simples mortais a louvam com clamor.
Se desdobra, vira águia e até cordeiro,
Ela é a menina dos olhos do Criador;

Mas também guerreira é,
Brande sua espada com ira.
Sensual, uma linda mulher,
Rara, é forte e bela como uma safira;

Onde estivermos, escutaremos sua saudação:
Entoá-la com respeito e admiração, é lei.
Impactante como uma forte explosão,
Tão majestoso soa, quando se brada “Eparrey”;

Raio, trovão, a tempestade;
Santa Barbara, Iansã, Oyá.
Rainha que nunca perde a majestade,
A mais linda guerreira yabá.

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