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Eternamente...

Olha meu jovem, Um belo dia a idade “me pegou”. Havia chegado o tão esperado e pavoroso momento. Pavoroso, porque, ninguém trata esse assunto com esperança ou positividade. Já eu, não vejo-o desta forma. Então, eu estava bem, era um dia qualquer na terra onde pulsa os corações - e me levantei da cama. A alvorada estava despontando e me direcionei ao meu acalentador quintal, com meu pequeno e colorido jardim. Onde os pássaros voam baixo e onde minhas galinhas convivem conosco em seus espaços.  Vinha por aí, então, uma manhã tranquila e fresca. Começou a sair um belo Sol onde tudo brilhava ao ser tocado por ele. Já sentado na minha cadeirinha, no meu quintal dos fundos de casa, eu apreciava minha pequena horta, as aves e o amanhecer; minhas pequenas árvores, que eu e minha mulher plantamos; as galinhas já cochichando, o meu cãozinho estava quieto me olhando abanando o rabo querendo brincar; tudo estava tão quieto: pássaros já ensaiavam as primeiras notas de seus cantos… Pois bem,

A guerra eterna...

Eu estava dividido. De um lado meus aliados. Do outro os meus inimigos. Mas ora meus aliados poderiam me matar, caso eu me enfurnasse no abrigo. Eu estava na guerra mas não queria lutar. Não queria dar um tiro não queria morrer e nem matar. Só que, ou eu matava, ou eu morria.  Eu tinha que ir em frente. O inimigo matar. Ou seria morto pelos próprios colegas de farda. Caso eu quisesse da guerra voltar  (Essa é a lei dos cães de guerra: “atacar!!! se voltar, eu mesmo te mato”) Eu lutava por uma potência bélica Alemanha Nazista O exército mais temido da época Mas eu não queria estar ali, de verdade. Eu queria meu lar, o campo; Estar com minha família; Apreciar o Sol se pondo... Pois o que eu vi na guerra foi somente sangue. Não há nada de belo na guerra. Nem a sua conquista é bela; Pois quando se olha para trás, Se vê um rastro de sangue, Corpos, escombros e nada mais. Na guerra, o vermelho e o verde-oliva se combinam; as flores exal

Imaginar não dói

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Minha flor, meu amor; Tantos versos, me inspirou. Agora, tu és mais que poesia; És a utopia, a luz que iluminou .

A vida eterna

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A vida eterna... O artista é um dos únicos que consegue tal proeza. O artista vive, mesmo após sua morte. Seja na riqueza, seja na pobreza. É querido, amado, idolatrado. Um ser de sorte. Mas e aqueles que não foram artistas e se eternizaram? Fizeram de sua vida um marco negativo? A vida de muitos horrorizaram. Deles, não quero ser mais um fugitivo. Vamos nos lembrar de quem escreveu;  De quem cantou, pintou e por nós morreu. Há também aqueles que dirigiram: Vidas; suas próprias vidas; nações; veículos, e até espaçonaves. (Isto é arte, diga-se de passagem). Mulheres que falaram apenas uma frase; Homens que contaram histórias; São artistas das palavras, da fala, da voz. Caminhos traçados com suor e glórias. Eternos são aqueles que pintam. Expõem a nós o universo de suas mentes. Abrem janelas inimagináveis com suas tintas, Fazem dos pesadelos, sonhos inocentes. O canto, a dança a arte lúdica; A arte: mãe de toda emoção. O

Humano

Ser humano é diferente do ser-humano Ser humano é transbordar em virtudes O ser-humano não mede suas atitudes Ser humano é amar O ser-humano passa a odiar A natureza rejeita o ser-humano Mas agradece quando somos humanos

A Reforma

NOSSA MISSÃO NÃO SERÁ CUMPRIDA PORQUE ELA SERÁ MUITO COMPRIDA NÃO SEI SE IREMOS CUMPRÍ-LA TALVEZ POSSAMOS COMPRÁ-LA MAS UMA COISA EU SEI: TEREMOS TRABALHO ATÉ O FIM DA VIDA METADE DO DIA NA LUTA, NA LABUTA QUE NEM UM FILHO DA PUTA TUDO ISSO PARA NADA PRA ENDIVIDADO CONTINUAR VELHO E DOENTE FICAR POBRE, FODIDO, ESFOMEADO PESANDO UNS 40 QUILOS MAIS UM IDOSO JOGADO NO ASILO ESTÁ DOENTE A SOCIEDADE É UMA DOENÇA SILENCIOSA QUANDO ELA CHEGA NINGUÉM SENTE EM TODOS OS NÍVEIS ELA SE FAZ PRESENTE A UNS ELA LOGO DA FIM OUTROS SE ARRASTAM... ACHAM QUE SÃO "FLORES NO JARDIM" DIFÍCIL, DAQUI PARA FRENTE VAI SER IREMOS TODOS NOS FODER AQUELE MISERÁVEL PRINCIPALMENTE O COITADO QUE NÃO TEM NEM OS DENTES QUE VENDE A JANTA PARA GARANTIR O ALMOÇO QUE SE ENCONTRA NO FUNDO DO POÇO TEM OS QUE PEGAM TREM LOTADO PARECE QUE O DIABO VIAJA AO LADO TODO SANTO DIA ASSIM A MADEIRA É DURA, MAS DÁ CUPIM NÃO HÁ JASMIM QUE IRÁ PERFUMAR O AR OU A

São quarto...

O prazer, Sensação que se deve esquecer. É baixa: é o “problema”; é o “querer”, é o “ter”. A felicidade, Muda conforme a personalidade. Algo passageiro, sem novidade. A alegria, Um estado melhor, eu diria. Pode durar poucos dias. A plenitude. (Ah, a plenitude!) Detém a todas as virtudes. É a soma da razão com a emoção, resultando a quietude. É o pensamento correto antes de qualquer atitude. A plenitude é tudo: Não é nem ser, nem estar. É sim receber e não buscar. Buscar algo é "esforço", é "querer". Esforçar-se é: a paz não receber. Não faça esforços, apenas seja. Abra os olhos, apenas veja. Sinta-se. Permita-se. Não corra atrás, Fique parado, em paz. Tudo chegará a ti, O amigo para a caminhada. O amor que lhe fará sorrir, Ou ambos na mesma jornada. O que não vier tudo bem. Nada lhe afetará, A plenitude o fará zen , O amor próprio não perecerá. Portanto não se esforce, não se desgaste; Seja leve, es

Deixar voar, libertar os sonhos

Há cercas, arames farpados, Esse perculso lado a lado Uma ancora, forte raiz Um peso que não condiz A ladeira molhada A laje vigiada É o morro todo Não é chuva São tristes lágrimas O trabalhador A molecada Dona de casa É paçoca, ou cocada? Coca da vovó? Ou apenas pó? O que vende mais: O bananada ou sacolé? Qualé ? O luxo aqui carece Digna é a nossa labuta Era dia, agora anoitece Era recatada agora é puta Tem-se dignidade O respeito à divindade Pobre, contudo bem feliz Em busca dessa tal liberdade Beber e não ser alcoólatra Ser religioso e não ficar fanático Não se torne refém Nem de si mesmo Nem de ninguém Livre-se de tudo Ate de seu pensamento Tente em nada pensar (Fácil não será) E perceba o livramento No alto do morro estás O ponto mais alto Pássaros Nuvens Deus Acima Dele talvez a liberdade Talvez o fanatismo (Não se sabe) De repente a vontade De repente o abismo Melhor da laje descer Na ladeira correr Voar baixo Pois queda alta leva a morrer Isso não seria voar Nem sonhos libertar

Os caminhos...

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Eu não falo com Deus É Ele quem fala comigo Mostra a mim os religiosos e ateus Também o pão e o abrigo Não ando com Deus É Ele que anda comigo Exibe-me o caminho dos fariseus Também o perdão e o castigo Buda, Deus, Oxalá, Zambi, Alá... Amém, axé, Namastê, Por nós orai Não deixemos nosso amor falhar Pois todos os caminhos levam ao Pai

As vezes, eu.

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Grandes nuvens carregadas: Este é o meu pensamento Chuva, muito vento, trovoada Cada gota um arrependimento Um peso enorme cai do céu Porém limpo, pequeno e transparente Me cobre como um pesado véu Pingos me ferem conscientemente O passado não volta mais Também parar lá não queria O que fiz a mim, aos meus, aos animais São coisas que novamente não faria Eu não sou Santo Diabo também não Para eles apenas canto Sacro, profano ou pagão Isso não me atormenta Também não me deixa feliz Sou mesmo “oito ou oitenta” Sou réu, sou juiz Sei das minhas penas Sei dos meus méritos Pago o que devo apenas Se me devem não faço inquérito O hoje é o meu eterno amanhã Se eu pudesse nem dormia Ficava deitado no divã Brincando com a psicologia O que passou, passou E do futuro não quero saber Hoje sou o que sou Estou aqui para todos ver

É... Madrugada.

E àquela madrugada que acordei As cordas do meu violão ainda vibravam Talvez por que com você eu sonhei Ou se mãos invisíveis o tocaram Um aroma de gardênia inconfundível Uma brisa solta a passar por mim Meu corpo estava bem sensível Vi meu quarto como um lindo jardim Minhas dúvidas me ensinam Mostrar sabedoria demais só subtrai Quanto mais observo mais leve fico Dizer que sou sábio demais o corpo cai Penso o mal, o som se distorce Penso o bem, violinos se despem Maus pensamentos, até às flores contorcem Aos bons sentimentos, à natureza obedece Quero atraí-la; essa hora, longe estás Penso voar; até a ti ir atrás Não me importo com o caminho a percorrer Do sonho que sonhei, acordar não quero mais

Malum

A SOCIEDADE DOENTE ESTÁ . DECADENTE, INDECENTE, NÃO QUER PARAR... O DESCONTROLADO USO DO FAMOSO "RIVOTRIL", EQUIPARA-SE AO DO "MELHORAL INFANTIL"; EM QUANTIDADE, ÀS MAIS DIVERSAS NECESSIDADES. É VERDADE! A SOCIEDADE PERECE. JÁ ERA MANO! DEITA AI E ADORMECE. NÃO QUEIRA NUNCA MAIS ACORDAR. NEM O SOL HÁ MAIS DE RAIAR. VIVEREMOS EM COMPLETA ESCURIDÃO. UNS DE BERMUDA, OUTROS DE TERNO; MAS DE MÃOS DADAS, NA MAIS PERFEITA UNIÃO, CANTAREMOS HINOS NO INFERNO.

Quem é o inimigo?

O ser humano necessita de um culpado Temos que condenar um coitado Tem que haver um culpado para tudo no mundo A quem vamos pegar? O playboy ou o vagabundo? Essa é a nova e viciante droga “Pega um pra Cristo” e joga na roda É como uma necessidade Como se fosse um ato de caridade “Preciso culpar algum coitadinho” “Alguém tem de pagar! Quero justiça!” “O meu achocolatado veio sem canudinho” “Tem-se que culpar alguém, mesmo com injustiça” “Gente, vamos culpar alguém!” “Isso não pode ficar assim” “Quero justiça também” “Mesmo que para você seja ruim” Dessa forma as coisas vão evoluindo Inocentes tornar-se-ão culpados Satisfazendo prazeres, de porcos fingidos Da elite, carregada de sentimento amaldiçoado Seria a alta sociedade a culpada? A elite, os verdadeiros criminosos? Vivendo nos condomínio, escoltados Comemorando linchamentos odiosos Qual bandido tu defendes?