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Quem é o inimigo?

O ser humano necessita de um culpado Temos que condenar um coitado Tem que haver um culpado para tudo no mundo A quem vamos pegar? O playboy ou o vagabundo? Essa é a nova e viciante droga “Pega um pra Cristo” e joga na roda É como uma necessidade Como se fosse um ato de caridade “Preciso culpar algum coitadinho” “Alguém tem de pagar! Quero justiça!” “O meu achocolatado veio sem canudinho” “Tem-se que culpar alguém, mesmo com injustiça” “Gente, vamos culpar alguém!” “Isso não pode ficar assim” “Quero justiça também” “Mesmo que para você seja ruim” Dessa forma as coisas vão evoluindo Inocentes tornar-se-ão culpados Satisfazendo prazeres, de porcos fingidos Da elite, carregada de sentimento amaldiçoado Seria a alta sociedade a culpada? A elite, os verdadeiros criminosos? Vivendo nos condomínio, escoltados Comemorando linchamentos odiosos Qual bandido tu defendes?

...E como um raio que corta os céus: o arquétipo feminino da guerra.

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Brilha lá no Orum, Uma luz que nos fomenta, Seus ventos tocam um por um, Nos acompanham nas tristes tormentas; Cuida também daqueles que já se foram, Conhece os caminhos obscuros, Resgata aqueles que imploram, Livra-os também do infortúnio; Ela é a própria tempestade, Que sucede os ventos quentes. Nunca deixa nada pela metade, Vive intensamente paixões ardentes; Desejada por mitológicos guerreiros; Simples mortais a louvam com clamor. Se desdobra, vira águia e até cordeiro, Ela é a menina dos olhos do Criador; Mas também guerreira é, Brande sua espada com ira. Sensual, uma linda mulher, Rara, é forte e bela como uma safira; Onde estivermos, escutaremos sua saudação: Entoá-la com respeito e admiração, é lei. Impactante como uma forte explosão, Tão majestoso soa, quando se brada “Eparrey”; Raio, trovão, a tempestade; Santa Barbara, Iansã, Oyá. Rainha que nunca perde a majestade, A mais linda guerreira yabá.

Mais ou menos surreal.

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Um belo dia, Numa noite fria, Acordei do nada; Me dei conta, era madrugada. A Lua iluminava o quarto, Pela janela, refletia no tapete. Sua luz, em um grande quadrado, No chão formado, de cor branca, Trazia monstros e o cacete. Não me contive e pulei; Naquele desenho no chão, Me joguei. Entrei no mundo surreal; Tinha de tudo! Desde um monstro velho, A um Vampiro bem legal. O monstro, rabugento, não parava de falar, O vampiro, coitado, tentava o calar. Dizia coisas sem nexo. Tentando fazer rimas. Era uma língua incompreensível, Parecia mandarim, da China. Eu perguntei ao conde Vampiro: “O que esse monstro diz, não entendo?” O vamp respondeu: “Sei lá, também não o compreendo!" “Quer saber,   vamp ,   vam bora ?" "Vamos tomar uns   vinho   por ai...”; “Só tomo laranja com acerola” - respondeu o conde. Que olhou pra bem longe, Virou pombo, bateu asas e partiu. Perguntei: “onde vais?” “Pra puta que o pariu!”

O elo contra o duelo.

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Não sei por que o brasileiro não lembra de sua história; De seu passado recente, de algumas glórias... Não lembram que há uns anos vivíamos sob um sistema austero, completamente? Um regime opressor, nefasto, um poder doente? Tudo bem, àqueles que não viveram isso, claro, não têm como lembrar. Mas basta estudar um pouco, ler, se informar; Ouçam os mais velhos! Leiam bastante: desde Marx aos Evangelhos. Hoje ainda há muito reflexo, na sociedade, devido ao nosso recente passado; Vidas e momentos que foram enterrados. Antigas sociedades estão marcadas por seus passados, de milênios de anos. E nós, brasileiros, que somos bebês ainda no quesito democracia, cultura e direitos humanos? Nós estamos encontrando, ainda, nossa identidade. Se achas brasileiro, somente por que, diz a sociedade? Ser brasileiro é muito mais que isso, camarada; É viver liberto de qualquer amarra. E o nosso passado, nossos ancestrais, nossos irmãos? Foram apagados ou

Silêncio!

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O silêncio é um fenômeno É uma linha fina, eterna Percorre todo o universo Não teve início e nem é finito Até entre os meios mais barulhentos Há sobreposições entre silêncios e ruídos O silêncio, na verdade, é a ausência do som? Ou o som é a ausência do silêncio, por exemplo O som é uma vibração; o som é onda E o silêncio? Entre ruídos e silêncios; sim e não; altos e baixos Tudo ou nada, Deus ou diabo: Som e silêncio acontecem, mas não convivem Se intercalam Enquanto existe um O outro descansa solenemente Mesmo que isso leve milissegundos Porem quem predomina é aquele que se cala Porque o silêncio predomina o mundo Contudo há um paradoxo O silêncio existe, mas para ouvi-lo não há exito  Fique em silêncio: ouvirás o ar que respiras Não faça barulho: ouvirás a vida o coração pulsando, em intervalos uma forte, seguida de uma fraca batida Tudo isso num perfeito embalo Segundo a ciência, nada existia antes da explosão da criação Somente silêncio e escuri

Pense bem: Não queira saber de nada

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- És inútil? - Sim, sou! - Tens certeza? - Perai... - Não és tão inútil assim... No mínimo, pois, os ignorantes são úteis aos sábios! E cá entre nós... Na verdade, quem é sábio hoje em dia? E quem é o ignorante? Sócrates ainda nos dias de hoje teria razão: " Eu só sei, que nada sei ". - Pois é, disso eu também sei. E se sei, logo, não sou ignorante. Portanto não sou inútil. Ninguém o é. Nós somos, na verdade, todos sábios; intelectuais de nosso próprio mundo; doutores de nossa vida. - Uns sabem disso, outros não. As vezes não ter ciência de alguma coisa é a maior sabedoria. - Perfeitamente, oh sapientíssimo! Até breve, meu caro...

A paz sucede à guerra

“Não! Não era vermelha a sua vestimenta!”, “Não pode ser… Era sangue?”, “O príncipe, lutando?” - esses eram os burburinhos dos cidadãos local, que, em fuga, avistavam um alvoroço ao longe. Subindo um monte que cercava a cidade, os moradores se refugiavam para fora dos muros da cidade. O monte, rico em vegetação, também servia abrigo para estes casos. Era bastante provido de alimento. Abaixo deles, ao longe, ocorria uma batalha sangrenta. Tingido de vermelho, continuava o jovem guerreiro e, príncipe, a lutar em defesa de seu povo, de sua nação. Portava um escudo de madeira maciça; nas bordas havia um belo acabamento de prata bruta, muito bem polida, contornando o objeto de defesa na arte militar da época; no centro, inclusive, uma espécie de brasão brilhava feito a luz do Sol. Sua espada era simples, como o próprio portador, apesar de príncipe. Jovem, de alta estatura, tez negra, olhos serenos, porém carregados de fúria, ou seja, o sangue corria em seus olhos naquele momento, usava

Vermelho

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  O vermelho é quente; É sinal de alerta! Fica-se vermelho, quando tímido se sente. É aquela cor que aos sentidos desperta. A cor da magia, do manto, proteção; É esta cor que faz pulsar o coração; Natural das mais saborosas frutas; É também inata a cor da luta. O vermelho, antagônico à anemia; Se demais, gera alegria. Ele marca os lábios, o mais belo beijo; subversiva, é a cor do impulso, da ereção e do desejo Representação máxima da vida; Das rosas mais lindas; Dizem que foi a primeira cor do universo; Com seus vários tons sempre controversos. Se mais forte, se torna vinho; Rosa se torna, se mais fraquinho. Contudo o vermelho é indesbotável; Esplêndido, altivo, Inigualável; Derrota a quem lhe afronta; Quem o encara, se amedronta; Mas contrariamente há um quê nesta cor: Indubitavelmente, é a maior associação ao amor.

Feliz aniversário mãe

Mãe; mulher; afeto; carinho... Tudo o que ela faz é com muito amor. Oriundo de Nossa Senhora, todo esse jeitinho, Por seus filhos supera até a dor. Minha mãe é tudo; Parte dela eu sou; Desde os sentimentos mais profundos, A um pequeno gesto que mais me inspirou. De seus filhos lhes sobram gratidão; (de mim e meu irmão) A nós nunca faltou a educação; Mesmo que numa reprimenda; Sempre houve carinho e compaixão. Conosco ela ri, se emociona, até chora; Alegra-se quando também estamos; Não dorme até que a gente retorna; Mesmo quando estamos viajando. Seu almoço, lanche ou jantar... Que espetacular! Sua torta de frutas... Pelo último pedaço vira disputa. Guerreira, agitada, "calorenta", mãe eterna; Mais que qualquer rainha, imperatriz, qualquer lady; Amo muito sua amizade, sua companhia materna; Parabéns, minha mãe, Dona Neide. Seu filho... Parabéns pelo dia de hoje, te amo.

Nublada Calmaria

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Parece que o tempo parou. Parece que tudo agora faz sentido. Está tudo mais leve agora, mais calmo; No ar uma serenidade... A minha consciência é o meu abrigo. Contudo, olho para o céu, Vejo nuvens carregadas, Escondem tudo no além, Trazem chuvas e trovoadas. O nevoeiro também se apresenta, Dá a sensação do mundo estar parado. O silêncio me toca; A atmosfera cinza me provoca; Quero andar por aí sem medo de olhar pra traz; Quero seguir em frente sem medo de cair; Mas rezo para chover, Só ela pode me fazer parar e refletir. Sozinho no Mundo estou; O silêncio é ensurdecedor; Parece que no céu estou; Não há a presença nem de animais; Não há alegria e nem dor; Há sim, uma perspectiva de paz; É assim que eu me sinto, É assim que eu vou. Quando as nuvens tomam o céu, a terra e o ar, Parece estranho mas nisso, verdade há; É o único momento em que respiro a vida; Que sinto meu coração pulsar, A alegria voltar, O amor transbordar, E a cal

Ah o amor...

Há muito tempo, coisa de uns 3 anos atrás, estava eu vindo do trabalho, quando me deparei com dois adolescentes, estudantes, namorando próximo ao colégio. Logo me surgiu uma melodia, algo leve, sutil, vagaroso, em tom maior, ritmo bem espaçado, com intervalos aumentando gradativamente... Sons de violinos, violões e piano. Música clássica! Mas, inquieto, harmonizei, em meio a tudo, estas letras: Quando a gente ama, O calor do Sol é mais intenso; O brilho das estrelas também; Tanto faz um ano, ou uma semana; (Mas basta um minuto com "alguém"). A noite, fica mais clara; O ar mais puro se respira; Tudo fica mais leve; Simplesmente o tempo para.   Não há para onde correr; Não há como parado ficar; Ter um amor para se viver; Ter uma linda vida para amar;

Uma história solitária

Não sei por que o brasileiro não lembra de sua história, de seu passado recente. Não lembra que há uns anos atrás vivíamos sob um sistema completamente austero, um regime opressor, nefasto (e isso desde 1500). Tudo bem, àqueles que não viveram isso, claro, não têm como lembrar. Mas basta estudar um pouco, ler, se informar, ouvindo aos mais velhos, para se ter acesso ao que eu digo (Ao que a história diz). Hoje ainda há muito reflexo, na sociedade, devido ao nosso recente passado. Isso é óbvio. Tem sociedades que são marcadas por seus passados, de milênios de anos. Então imagine a nós, brasileiros, que somos bebês ainda no quesito democracia, cultura, política? Nós estamos encontrando, ainda, nossa identidade. Ser brasileiro, somente por que a sociedade diz que você nasceu no Brasil. Isso é evidente! Isso é para você tirar 10 na provinha de história ou geografia. Mas por conta do nosso passado, os nosso ancestrais, nosso tataravós, como fica? Ou foram apagados, ou queimados em