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Segundo a história...

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Jesus ensinou-nos a amarmo-nos; E Judas foi um traidor; Hoje trai-se àqueles que andamos, Ignorando por completo o amor . Aprenderam tudo errado, O errado hoje é o certo . Dever-se-ia ter a Judas cultuado, E esquecido Jesus no deserto? Há ausência do afeto, Abundância da antipatia; O que será dos filhos e netos, Com essa errônea idolatria? Onde está o amor? Cadê a compaixão? É mais fácil o terror? É prazerosa a traição? Os que ensinaram sempre disseram: Amar; e não reclamar. Perdoar; e sempre vigiar. Não importa a religião,  (mesmo os que não têm). Devemos ter esse ensinamento no coração.

Kefalônia

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Uma coisa linda, A mais linda de todas: O coletivo das mais belas flores, A união de todas as joias, O significado dos três amores, O verdadeiro sentido da glória. Tu és a beleza de cada estação: É o frio que me acolhe; É o calor que me excita; O dia cinza que me recolhe; As vivas cores que me orbita. É assim toda vez: Sempre que estou ao teu lado. Deixo para trás toda minha timidez, Deste mundo sou o mais apaixonado. As pernas fazem tremer o chão. As mãos suam, fico aturdido, Tão alto pulsa o coração, Que temo que seja ouvido. Minha estrela guia, O Sol que me varre a ilusão, Tu serás sempre minha, O fogo mais quente da paixão.  

À primeira vista continuou sendo assim...

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Ainda foi assim quando te vi... Meu coração parecia querer sair do peito, As mãos suavam frias, Fiquei sem jeito...   A boca secou, tudo era perfeito.   Notei o frio na espinha. Eu muito me enchi de alegria. Gostoso sentir isso... Nossa! Como a gente muda de estado (de espirito);  Se torna outra pessoa. Nos toca de jeito, a felicidade; É a mais perfeita realidade. O corpo flutua com os pés no chão,  O  mundo pára em saudação, À toda essa mágica atmosfera ; Nessas horas a mente afasta toda quimera. Simplesmente, tu és minha perfeita religião. Uma felicidade tomou conta do meu ser, Como há muito eu não sentia. Foi assim quando vi você: Sem nem de ti saber, mas muito já conhecia. (por Silvio Luiz e Erica Nogueira)

À primeira vista, foi assim.

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Foi assim quando te vi... Meu corpo ansiou não mais se mover; Estouvado, pôs-se a tremer; Meus pelos eriçaram-se, Além da leve brisa que os tocaram. Foi assim quando te vi... Teus olhos cheios de brilho, Como um diamante lindo; Verdadeira e serenamente bela, Uma joia perfeita e singela. Foi assim quando te vi... Teus lábios, sabor de mel; (Qual ainda sou doido para tocar); Refletem suaves nuvens lá no céu, Em desenhos e cores delirantes. E foi assim quando te vi... Fizeste o caos acalentar-se; O Universo ainda mais se expandir, A escuridão, em luz transformar-se, O maior de todos os amores surgir.

A montanha mágica*

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*Em referencia ao nome da música da Legião Urbana, qual eu gosto muito. Particularmente uma das mais belas músicas da banda. Não tenho certeza, mas Renato Russo pode ter dado título à música, inspirado no romance "A Montanha Mágica" (1924), do  escritor Thomas Mann . Mas como eu não sou nenhum poeta ao nível do Renato, ou romancista tipo Thomas, fiz algo pequeno. Mas confesso que eu escrevi ouvindo, (e pensando), na música "A Montanha Mágica" da Legião Urbana. No alto da montanha estou. Imóvel, cansado, mas sereno. Ao longe vejo tudo o que restou, Num mundo agitado e pequeno. Sinto as coisas levemente. Nada ouço, exceto o ritmo do coração. Há uma guerra travada em minha mente, Sons de batidas à porta querendo atenção. Os uivos dos gélidos ventos fazem a melodia. Cantam em belas palavras soprando aqui, acolá... A natureza se apresenta em prefeita harmonia. Levando a terra a tremer de tanto chorar. Suas lágrimas descem numa lin

De você eu sei

Eu não sei: Diferenciar o lago, de uma lagoa; A alegria, do “rir atoa”; A névoa da neblina; Um monte, de uma colina. Eu não sei: Se sei o que quero; O que eu espero; Da vida, uma novela; Ou um conto de balelas. Eu não sei: Por que eu caminho; Ou as vezes paro; Acompanhado ou sozinho; Se canto ou me calo. Só que nada disso importa: Se para mim se abrem, Ou se fecham portas. Realmente não me interessa. Um dia a menos, Um dia a mais... O espírito sereno; Sóbrio, em paz. De uma coisa eu sei: Sem você eu nada seria. Você também diria. Essa paixão que em mim brotou, Foi o mais lindo sonho que se realizou. É amor o que eu tenho por ti; O sentimento mais puro, perfeito, Que eu já pude sentir.

Você, a flor

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Apreciando tal natureza, Seria cinza a primavera; Sem essa flor de tamanha beleza. É a perfeita tradução de minha vida: A tua graça e sutileza, meu amor, Deixam-na completamente colorida.

Uma trilha para a eternidade.

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Vagando por uma larga trilha esverdeada, Ela é fria e cercada de muito mistério. Encontro uma clareira para uma estada, Ar puro, sossego de um monastério. O Sol do entardecer ainda reflete na grama, Colorindo ainda mais a farta vegetação. Ao longe um doce assobio me chama, Uma linda e colorida arara requer atenção. O farfalhar das folhas surge no interior da mata. Um atinado carnívoro se mostra como uma fera, Mas de mim se aproximou e me deu uma pata, Respeitosamente saudei uma linda pantera. Todos os insetos voadores passavam por mim. Os rastejantes também me cercavam. Um aroma inconfundível com o Jasmim, Trazia lembranças de todos que me amavam. Uma pedra reluzia no meio da floresta, Recostei-me nela, ao lado da negra pantera. A paz me tomou, uma sensação fantástica, Fez do cinzento Outono em colorida Primavera. Ao redor, carinhosamente notava-me toda a fauna. Repousando minhas mãos no chão, senti toda a flora. Quero ser o verdadeiro a

Com tempo, sem tempo...

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O tempo é algo imenso; Sem início e sem fim; É apavorante, intenso! Têm aqueles que temem o passado, Tem gente que só vive dele. O futuro para uns será um duro fardo, Outros, esperanças veem nele. Escrituras falam em vida eterna, Duras penas, perpétua solidão. Por outro lado, também falam de amor; Divindades, anjos e mansidão; Comunhão entre todos os seres; Todos uníssonos em louvor! Já faz tempo que se ensina isso: Uns aprendem, Outros entendem; Muitos o ignoram; Com isso choram. E o tempo passa, Ora lentamente, devastador; Ora tão rápido, indolor.  Um piscar de olhos e pronto! Tudo já mudou, Nada permanece imóvel, Tudo envelhece, Tudo perece. Outras coisas renascem, E com o tempo crescem. (Não existiríamos sem ele). E esse ciclo se segue, assim é a vida. Assustadora, mas também linda. Não dá para esperar, Porém não podemos nos apressar. É tudo no seu tempo. E cada instante é diferente.  A s quatro estações não são as me

Surrealismo platônico doloroso

Oh meu amor! Por onde andas? Passas frio ou calor? De felicidade transbordas? Ou sentes apenas dor? Meu pensamento vagueia o universo, Atrás de ti percorre sem se cansar. Deixando todos os livros abertos. E neles cada lágrima secar. Os melhores autores; As mais belas palavras; Nada disso faz sentido, Nem um rastro sequer do teu cheiro, Ou uma ligeira imagem do teu sorriso. Nada! E agora? Volte, minha amada! Já não sei mais contar as horas; Mas sei que já vem uma nova aurora. Meus cílios não param de se chocar. Não querem repousar, travar essa batalha. Os olhos não cansam de contemplar. Procurar no céu, em cada estrela, O brilho do teu olhar. Minha amada, oh Deusa do amor, De mim, você nunca se foi; Para dizer a verdade... Você nunca nem chegou. O que mais dói é a ciência disso. A ilusão, a paixão, o amor, Juntos se traduzem em dor. Ter o pensamento voltado para ti, Mas sequer saber que tu possas existir.

O nosso sorriso aberto

Hoje pela manhã liguei o celular e vi algumas mensagens da minha amiga e um link para uma música. Dizia ela: “Silvio, ouve isso. Olha que lindo! Letra linda! Eu choro ouvindo essa música. Muita energia. Algo curador para nossa mente. Comecei a sambar...”. Conversamos sobre o que significa a canção (que segue abaixo), a letra a melodia... Enfim. Ela faz-nos olhar para nosso âmago, nosso passado, ou presente e sempre nos identificamos com algo. No meu caso o violão. Já a minha amiga, o seu tamborim. E assim a vida caminha, o curso segue, como cada segundo dessa música, cada ritmo, cada melodia. Resumimos a conversa dizendo: "Na verdade o Samba é triste. É temperado com certa tristeza". É minha amiga Simone! Vamos que vamos, juntos nessa caminhada. Sambando, rindo, chorando, fazendo nosso ritmo. Obrigado Simone, minha amiga, por me presentear a manhã com esta Pérola! Está jóia maravilhosa que nós temos. “É Foi ruim à beça Mas pensei depressa Numa soluç

Aparentemente...

Muitos escondem o choro.  Mas o sorriso, dizem valer ouro. Demonstram-no demasiadamente. Saibam que ele é mais susceptível a falsidade. Muito mais do que às lágrimas de verdade. Muitos dos que pedem desculpas são afortunados; Reconhecem o erro, aprendem. Afinal, quem nunca errou? Pobre daquele que só diz obrigado, Não age, só observa e vive pedindo favor.

Não ousaria tocar em uma flor.

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Com o esplendoroso surgir da alvorada, Uma flor delicada em minha vida brotou. Tão pura, tão bela, tão singela, Um ser iluminado que Deus tocou. Não quero magoá-la. De qualquer forma machucá-la. Meu jeito duro e difícil; Insensível, incompreensível. Temo em dirigir-lhe a palavra; Muito menos olhá-la Jamais, sequer tocá-la. Não ouso me aproximar, Nem permanecer diante de tal. É a essência da natureza, A real beleza, completa riqueza. Ai! Se eu pudesse ao menos senti-la, Um milionésimo de segundo, mas não... Seu aroma, sua tez, seu calor... Minha aproximação causar-lhe-ia pavor. Apesar de ela não possuir espinhos, Descortês, arrancar-lhe-ia de vez. Pô-la-ia em meu pequeno jardim. Perderia-me facilmente, Em tentação iria cair minha mente. Minhas mãos ousariam tocá-la; Meus lábios beijá-la. Meu coração iria bater tão forte, Que o impacto machucaria-a. Eu não iria provar o sabor do mel, E sim o gosto amargo do fel. Mal eu posso

Anjo quase obscuro.

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Hoje vi um cara estranho. Se auto intitulava   Anjo da Morte, Não possuía nenhum rebanho, E sua espada, sem fio, não fazia corte. Era um cara sinistro sim e solitário. Gostei de suas asas e trajes cinzentos. Ele curtia ficar a sós no calvário, Recitando longos mantras de lamentos. Até que seu timbre de voz não me assustava, Sua face sem expressão também não. Parecia que um efeito sonoro o imitava, Em lugar de seu rosto havia um borrão. O cara era cômico e tinha um papo legal. Articulava sobre a morte, a vida; céu e inferno. Distinguia bem o carnaval do Natal, E dizia que enquanto vivo só andava de terno. Eu ri, pois o achei melhor agora do que em vida,  Porque estes não valem uma xícara de café. Geralmente os   de terno   têm uma vida bandida, E são exímios ladrões ou negociantes da fé. O pobre   anjo   concordou e riu também. Lembrou de um humilde s enhor   carpinteiro . Quando tentou instruir a todos da Terra e do além,

O não-amor existe?

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Tem gente perdendo a crença no amor. Tem autores que declaram ele não mais haver. Como um misto de sofrimento e dor, seja lá o que for. Quase sempre tira até a vontade de viver. Amor e dor? Seria um contrassenso! Sim, para aqueles que nunca amaram. Há os que já viveram algo intenso, E ainda assim se machucaram. O amor é! Ele é um estado. Não foi criado, nunca terá fim. Todos os dias deve ser procurado. E sancionado por anjos querubins.

Ogum é São Jorge, São Jorge é Ogum.

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Caminhando sob um estrelado céu Vejo uma esplendorosa lua cheia Parecendo uma noiva com grinalda e véu Os meus caminhos ela clareia. Ao lado dela há um Orixá e um santo padroeiro: Com sua espada, o imponente Ogum, E com seu alazão São Jorge Guerreiro. No céu vivas cores se mesclam. Irradia o forte vermelho da cor do sangue, Outra cor é da chama, o azul-pavão. Juntos tornam minha áurea brilhante. Lute por mim oh santo guerreiro! Me defenda grandioso Orixá! Nas minhas preces são sempre os primeiros. Pois vós nunca há de falhar. Mestre das armas, cavalheiro nobre. Batalhador, o verdadeiro forjador. Fez ferramentas em aço e cobre, Dizimou de seu povo o sofrimento e a  dor. Lutou contra o império, em carne pereceu. Mas sua alma é viva, emite raios de luz. Não se curvou diante do ódio, o venceu. Carregando seu eterno amor ao Mestre Jesus.

O fardo é leve?

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Reconhecer que não sabes lidar consigo, É um momento delicado e de um trabalho árduo. Não adianta correres, sumires, buscares abrigo, Pois é este teu grande e eterno fardo. Não deixe que qualquer coisa lhe abata. Isto será uma contínua transmutação. Terás de, como um soldado, enfrentar combates, Contudo, no fim, medalhas farás coleção. Hoje o tempo nebuloso está. Frio, chuva, trovões, total escuridão. Mas amanhã terás um perfeito dia a contemplar, Sob a luz do Sol junto a uma bela paixão.

Cuidado! O coração.

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Cuidado! Frágil ele é. Aparentemente parece feito de pedra. Só que ainda pulsa, emociona-se, tem fé. Mas é como cristal, facilmente se quebra.  Por outrem é fácil perder a noção. Por uma paixão, deixar ser levado. Do peito arrancar seu coração, E doá-lo sem que ele seja notado. Pode ser comparado às flores, De tez macia, de rubras cores. Pétalas de rosa, tão l eves e sutis. Se soprar, voam, como sonho infantis.

Seus olhos, o luar.

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Estás chorando? É por que teus olhos estão brilhando. Achei que fossem lágrimas. Mas é natural. Estou sem palavras. Simplesmente, posso lhe afirmar: É lindo o teu olhar. Há uma luz viva, cintilante. Despertas encanto, emocionante! É um brilho igual ao da Lua. Daquelas de noites de  lua-cheia . Ilumina todo o campo, e toda a rua, E no mar induz ao canto à sereia. O Sol sente prazer em lhe iluminar. Despeja raios em ti com perfeita harmonia. É um encontro de se apaixonar, Num eclipse junta a noite com o dia.

Fiel, triste fiel

Adore, abuse, seja! Não se esqueça do seu amigo aí; Tudo o que precisares, Tudo mesmo, ele fará por ti. Dizes que ele é bom. Que não tem noção de quanto. Ele sabe que a si mesmo não. Quando triste sozinho num canto. Ele gosta quando tu o fazes sorrir. Mas sempre reclama da própria auto-estima. Seu mundo, nenhum lápis de cor irá colorir. Talvez nada lhe puxe para cima. Mas conte com seu amigo, Por ti buscará forças titânicas. Nas horas de maior perigo, Por ti lutará até contra forças satânicas.