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Bauah Jahaua

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Ela é a flor que alegra o meu dia. Junto a mim, transmite paz e harmonia. Aprecio-a sempre, até em momentos difíceis, Seus aromas e cores possuem energias incríveis. É tão rica, de fazer inveja a natureza, Tamanho é seu carisma e sua beleza. O seu sorriso é de único esplendor, Ela sabe disso, mas não é de se expor. Com sua força imane, meu coração entra em pane. Mulher, alegre, inteligente e querida. Isso tudo faz jus ao seu nome: Eduane. Feliz serei no dia que fores o amor de minha vida.

Anjo

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Assim que amanheceu eu logo pensei: De mim, o que farei? No imenso céu azul mergulhar, Ou voar em águas profundas do mar? Seria ótimo, mas não tenho asas. Tanto no mar, como no céu, Delas, preciso eu, para voar. Que anjo eu sou? Pobre, sem áurea, sem asas. Ser que Deus criou, Mas, mais um pouco, estarei nas trevas. E para lá não desejo ir, Nem ao meu maior inimigo. Lá a solidão irá me engolir, Não terei nem onde procurar abrigo. Necessito asas para voar, Ir para bem longe desse inferno. No paraíso de luz habitar, E sentir bastante o calor fraterno.

Sim e não. Tudo e nada. Luz e escuridão.

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Sou eu quem faço minha própria tempestade num copo d'agua. Sou eu também que bebo dessa água para saciar a minha sede. As vezes tenho a sensação de a vida não valer nada. As vezes sonho com ela, muito bela, deitado numa rede. Sim, é uma perfeita dualidade. Disso eu sei. Ora sou um simples plebeu, ora sou um rei. Ninguém melhor que eu mesmo para me entender. Quer seja como um rei ou um pobre. A qualquer momento sou capaz de renascer. Passar de um mendigo a um ser muito nobre. Não é difícil, nem complicado, de assim viver. Basta ser feliz, estar de bem comigo e a nada temer.

Só o conselho...

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Não posso lhe responder. Nem ao menos consigo te entender. O que tu pensas? E o que lamentas? Remorsos? Escusos negócios? Estou farto das merdas que fazes. Por ti não poderei jogar minha liberdade no lixo. Não sou eu que te livro de todos os azares. Por mim viverias como um bicho. Cruel, eu? Olha o que fazes contigo! Isso foi tudo o que você mereceu. Nem um cão lhe quer como amigo. Siga o lado bom da vida. Na lama, não te afundes mais, Largue desse mal: a droga, a bebida. Erga-se, busque em ti a paz. Esse teu mundinho cinza, vai florir. Saibas que a natureza conspira a favor! Verás como é bom sorrir, E também ter um grande amor.

O Brilho do Sol

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O sol brilha forte, Hoje é um belo dia. Vou correr de sul a norte, Redesenhar toda a geografia. O escuro não mais está presente, Sou um ser livre, posso viver feliz. Meus olhos agora colorem minha mente. Para chegar ao Nirvana, falta-me um triz. A felicidade é um estado perfeito, Não é muito difícil alcançar isto. Temos de ter o amor no peito, E a caridade como a de Cristo. O mundo é enorme, acolhedor e lindo, Existem lugares de perfeita singularidade, É só fechar os olhos, ir seguindo, Que vou ter belos dias de plena liberdade.

A múmia

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Parado, imóvel, quase que sem respirar. Apenas pisco. Eu consigo! Pareço estar sereno, tranquilo. Só pareço estar. O que se move em mim não é material. É puramente sentimental. O pensamento rapidamente voa, Eternamente ecoa, Se expande como um grito, Um lamento desde o antigo Egito. Temo a solidão, mas tenho ciência dela. Nenhuma droga pode vencê-la, nem mesmo uma donzela. Imóvel continuo, mais a ânsia me domina. Quanto mais penso, me apavoro mais. Ouço coisas absurdas, nada me anima. Vejo o tempo correr para trás. Estou retrocedendo, não consigo parar. Sou uma louca voz que não quer se calar. Minha fala me machuca, perturba. Seguindo assim irei falecer. Não consigo à minha mente calar, Só posso esperar acontecer. Desse caos não sentirei saudades. Vou sumir, viver na escuridão. Isso não é um desejo, é necessidade. Sumir desse planeta, dessa podridão. Ninguém jamais irá me ver, ouvir falar. Vou voar para be

A joia.

Ela é uma linda e delicada flor, Tão pura, tão bela, sem malícia. Tem o carisma da altura do amor, Suaves mãos, Deusa das carícias. Está sempre colorindo meus sonhos: Muita graça e um sorriso mágico, me lembra o luar. Ela é a colorida primavera depois do outono, Em seu jardim quero fazer meu lar. Meiga, tímida, porém guerreira, Tem o poder de nos seduzir, Mais rica que os versos da Mangueira, É iluminada, fez o Sol reluzir. Sua pele da cor nobre, Suas curvas me tiram atenção. Vale mais que ouro, prata, cobre, A joia mais rara, seu coração.

Infantaria

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Carrego o bem. Carrego o mal. Mal não me faz. Nem bem também. Apenas sou. Estou. Vivo! E agindo assim, vou. É um modo de se ir além. Quebrando barreiras. Ir além das fronteiras. Retirar-se das trincheiras. É viajar pelo tempo. Desenhar o negro espaço. Ou mergulhar no azul do oceano, Serenamente em seu acalento. É estar brincando com as estrelas. Que se refletem no espelho d’água. Onde vejo a vida marinha, Nadando como numa brilhante galáxia. Mas em qualquer momento, Livre de qualquer sentimento, Venho me abismar na lama. No solo pútrido, mais nojento. Onde qualquer ser jamais sonharia. Onde qualquer ser, à dor preferiria. E ntrar nas trevas negras abissais, De s ua própria e pura consciência. Esse sou eu. Serei eu. Irei eu. Hoje e até quando e onde eu quiser.

Fé e medo extremos

Por causa do vento forte que lá fora faz. As folhas de uma imponente amendoeira se agitam, se rebelam, me tiram a paz. Fazem sempre o mesmo movimento,  Num fúnebre cenário em tons cinzentos. Isso me dá calafrios, arrepios! Mas não é do frio que faz, e sim do medo mordaz. Na parede do meu quarto se projeta uma sombra sinistra. Me cubro, tenho medo de encará-la. É como dar de frente com uma tropa Nazista. Prefiro ter mil pesadelos, entrar em desespero. A ter de fantasiar todo meu trauma, em preto e branco, numa tela de concreto. Minha cama é um cativeiro, no qual eu sou o carrasco de mim mesmo. Me prendendo em pensamentos, desejos e angustias. Fazendo 1 minuto levar 365 dias para se completar. Fazendo meu cérebro perecer, apodrecer. De tanto pensar, pensar... Penar. Daqui pra lá e de lá pra cá, sem o sono sequer à minha porta tocar. Barulhos repetitivos que chegam ao meus ouvidos como uma assombrosa orquestra sinfônica. Não me deixam rezar, orar, sei lá... Nessas horas tudo o que vier

Dia cinza, dia em paz

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Eu gosto de dias cinzentos, Chuva, trovoadas, vento... Reclusão, quietude, solidão, Sigo fugindo de todos pela contra-mão. Do silêncio, ouvir. Os ruídos, não mais escutar. Faz-me refletir, relaxar, Consigo até sorrir, me animar. Esses dias tão monótonos, Ora pacíficos, ora contundentes. Crio meus  diálogos  próprios, Misturo o frio com o quente . Aos olhos trazer belas escritas: De S hakespeare , Jung à Tolkien , Aos ouvidos belas melodias: Bach , Tocata e Fuga ; e Mozart , Réquiem . Olho para dentro de meu ser, Vejo um vasto e colorido universo. Voando conheço as belas estrelas, Mas volto ao mar azul e lá fico submerso. A morte é senão um alívio do corpo, Vou onde quiser, nada a me impedir. Na vastidão grito como um louco, Não vejo problemas em coexistir.

Se eu soubesse...

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O silêncio ensurdece. O barulho enlouquece. De amor a alma carece. Mais uma vida que perece. Tudo isso só acontece, Com aqueles que se esquecem, De olhar para si, s implesmente , Quando seu mundo enlouquece.  A dor volta quando anoitece. Os prantos ganham vida, crescem. É aqui onde tudo acontece, Todos gabam suas próprias preces, Bonitas palavras e belas vestes, Faceiramente nesta falsa quermesse.

Não, obrigado!

Não sou obrigado: Nem a agradecer, E nem a ser agradecido. Queria, a tudo esquecer, E também ser esquecido. Não sou obrigado: A seguir teus passos. A pensar como você. Livre de qualquer laço, ou estar a mercê. Não sou obrigado: A ouvir o que tu ouves. A concordar com tuas iras. Nem um ser que se louve. Nem que narre mentiras. Obrigado: Eu agradeço tua gentileza, Teu carinho e bondade. És digno da nobreza, Sempre seguirei tua amizade. Obrigado: Eu sou um ser pensante. Que preza o próximo, À harmonia, sou consoante, Pela paz me dedico ao máximo. Obrigado: Do amor e caridade, sou nato. Rico como a primavera, Sou feliz! Por ti sou grato, Por tudo, por toda era.

Imóvel Escuridão

Não consigo mais sorrir, E também, chorar. A vida se foi em vão, Sem tempo para amar. O que eu posso fazer? Me acovardar e me esconder? Seguir em frente, e simplesmente, Olhar pra frente e deixar tudo pra lá. Hoje eu machuquei, magoei, feri. Amanhã vou chorar, lamentar, me redimir. Sofrerei justamente aquilo que causei. Mas será que com os erros aprenderei? Eis a analogia do bumerangue: Da mesma forma e intensidade... Lentamente, ele vai, e volta.  Quando atinge, tira sangue. Causa a vítima uma terrível revolta. O tempo não passa. Minha cabeça, presa está. Sou um pássaro numa pequena gaiola, Sem poder bater asas e nem cantar.  Olho para o céu e nada vejo. A escuridão me domina, apavora. Minha vida anda como um caranguejo, No vasto inferno que me domina agora.

Uma velha história

Conversando com uma amigo de longas datas, ouvi sua velha história e pelo que percebi o tempo não passou para ele: "Tá Silvio, eu confesso... - Continuou ele - estou carente. Sozinho, sinto falta de uma companhia, do calor do corpo, da delicadeza feminina, do carinho de uma mulher. Sinto falta. Já tem um bom tempo que eu não sei o que é um bom beijo. Eu até que tentei, mas não me deram oportunidade e também não gostaram de mim. Seja fisicamente ou intelectualmente sei la...  Quando saio a noite, por exemplo, eu vejo muitas mulheres bonitas, belas, mas só vejo. Não ouso em perturbá-la ou ficar "xavecando" ninguém por que as pessoas estão em certos lugares para diversão, geralmente já estão acompanhadas etc... Não há nem uma troca de olhares segura a ponto de eu me sentir a vontade para chamá-la para uma conversa. Nada! Ai numa bela noite, no Rock In Rio, show da Rihanna, eu vi uma mulher tão linda, mas tão linda que eu me encantei. Acho que fui enfeitiçado. A